Nesta sexta-feira (2), o Mercado Livre superou a Petrobras em valor de mercado, tornando-se a empresa mais valiosa da América Latina. Com base na cotação das ações até às 13h30, o Mercado Livre atingiu um valor de US$ 89,8 bilhões (aproximadamente R$ 515 bilhões), enquanto a Petrobras ficou em US$ 83,9 bilhões (cerca de R$ 481 bilhões). Esses dados foram fornecidos por Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta Consultoria.
Em menos de um ano, o valor de mercado do Mercado Livre cresceu 13%, ou US$ 10,3 bilhões, passando de US$ 79,4 bilhões no final de 2023 para o valor atual. Fundado em 1999 na Argentina, como Mercado Libre, o marketplace se expandiu para 18 países, tornando-se um dos maiores do mundo.
Rivero aponta que a principal razão para o Mercado Livre ultrapassar a Petrobras em valor de mercado é a alta do dólar. Esse movimento favorece o marketplace, que aumenta suas receitas com as vendas, enquanto prejudica a Petrobras, que precisa importar derivados de petróleo cotados na moeda americana.
O que tenho de visão sobre o Mercado Livre?
Um dos aspectos que mais me chamou a atenção durante a visita ao Mercado Livre foi sua cultura de inovação, conhecida como ‘Beta Contínuo’. Esse princípio cultural promove a evolução constante, enfatizando a necessidade de estar sempre em versão ‘beta’. ‘Buscamos entender profundamente as necessidades dos usuários para inovar, movimento que impacta toda a cadeia produtiva ligada direta e indiretamente ao Mercado Livre’, explica Stelleo Tolda, um dos cofundadores da empresa e atual presidente de Commerce para a América Latina. Sendo a maior empresa de comércio eletrônico do continente, o Mercado Livre continua sua missão de democratizar o comércio e os meios de pagamento na região, permitindo que cada vez mais pessoas e empresas possam comprar, vender, pagar, anunciar e enviar produtos pela internet.”
